segunda-feira, 8 de novembro de 2010

oração celta


Que a Luz da tua alma cuide de ti.
Que todas as tuas preocupações e ansiedades
por envelhecer sejam transfiguradas.
  

Que te seja concedida uma sabedoria com o olho da tua alma,
para vislumbrares esse belo tempo de colheita.

Que tenhas o compromisso de colher a tua vida,
cicatrizar o que te feriu, permitir-lhe chegar
mais perto de ti e fundir-se contigo.

Que tenhas grande dignidade e consciência
do quanto és livre e, acima de tudo,
que te seja concedida a maravilhosa dádiva
de encontrar a luz eterna e a beleza que está no teu intimo.

Que sejas abençoado e que descubras
um amor maravilhoso em ti por ti mesmo.


Autor: John O’Donohue

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Taberna Folk

Taberna Folk - Cooley's Reel
Manifesto Bar - Sao Paulo - 25/07/2010





LINDOOOO... vale muitooo ver um show deles.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Mitologia Grega - Ilíadas

A cólera de Aquiles, como se anuncia desde o primeiro verso, é o motivo central da Ilíada, epopéia do poeta grego Homero, que inicia a literatura narrativa ocidental. Relato de um dos episódios da guerra de Tróia, travada entre gregos e troianos, a ação da Ilíada se situa no nono ano depois do começo da guerra, a qual duraria um ano mais, e abarca no conjunto cerca de 51 dias. O título deriva de Ílion, nome grego de Tróia. O poema é constituído por 15.693 versos, em 24 cantos de extensão variável.
A divisão em cantos foi feita pelos filólogos de Alexandria. A Ilíada narra um drama humano, o do herói Aquiles, filho da deusa Tétis e do mortal Peleu, rei de Ftia, na Tessália, em torno do fim da guerra dos gregos contra Tróia. Segundo a lenda, a guerra foi motivada pelo rapto de Helena, esposa do rei de Esparta, Menelau, por Páris, filho do rei Príamo, de Tróia.
Agamenon, chefe dos exércitos gregos, arrebatara a Aquiles, o mais valoroso dos guerreiros gregos, sua cativa Briseide. Em protesto, Aquiles retirou-se para o acampamento com seus guerreiros, e recusou-se a entrar em combate.
É nesse momento que tem início a Ilíada, com o verso "Canto, ó deusa, a cólera de Aquiles". Para apaziguar Aquiles, Agamenon envia-lhe mensageiros, com o pedido de que entre na luta. Aquiles recusa-se e Agamenon com seus homens entram no combate.
Os troianos tomam de assalto as muralhas gregas e chegam até os navios. Aquiles concorda em emprestar a armadura a seu amigo Pátroclo, que repele os troianos mas é morto por Heitor. Cheio de dor pela morte do amigo, Aquiles esquece a divergência com os gregos e investe contra os troianos, vestido com uma armadura feita por Hefesto, deus das forjas. Consegue fazer recuar para dentro dos muros da cidade todos os troianos, menos Heitor, que o enfrenta, mas aterrorizado pela fúria de Aquiles, tenta fugir.
Aquiles o persegue e finalmente atravessa-lhe com a lança a garganta, única parte descoberta de seu corpo. Agonizante, Heitor pede-lhe que não entregue seu cadáver aos cães e às aves de rapina, mas Aquiles nega piedade, e depois de atravessar sua garganta mais uma vez com a lança, ata-o pelos pés a seu carro e arrasta o cadáver em volta do túmulo de Pátroclo.
Somente com a intervenção de Zeus, Aquiles aceita devolver o cadáver a Príamo, rei de Tróia e pai de Heitor. O poema termina com os funerais do herói troiano.
Alguns dos personagens da Ilíada, em particular Aquiles, encarnam o ideal heróico grego: a busca da honra ao preço do sacrifício, se necessário; o valor altruísta; a força descomunal mas não monstruosa; o patriotismo de Heitor; a fiel amizade de Pátroclo; a compaixão de Aquiles por Príamo, que o levou a restituir o cadáver de seu filho Heitor.
Nesse sentido, os heróis constituem um modelo, mas o poema mostra também suas fraquezas - paixões, egoísmo, orgulho, ódio desmedido. Toda a mitologia helênica, todo o Olimpo grego, com seus deuses, semideuses e deidades auxiliares, estão maravilhosamente descritos.
Os deuses, que mostram vícios e virtudes humanas, intervêm constantemente no desenvolvimento da ação, alguns em favor dos aqueus, outros em apoio aos troianos. Zeus, o deus supremo do Olimpo, imparcial, intervém apenas quando o herói ultrapassa os limites, ao proporcionar o tenebroso espetáculo de passear à volta de Tróia arrastando o cadáver mutilado de Heitor.
O poema encerra grande volume de dados e pormenores geográficos, históricos, folclóricos e filosóficos, e descreve com perfeição os modelos de conduta e os valores morais da sociedade do tempo em que foi escrita a obra.
Uma questão muito discutida é o fundo histórico do ciclo da guerra de Tróia. Possivelmente, sua origem remonta a reminiscências da luta, travada antes da invasão dória, no século XII a.C., entre povos de cultura micênica, como os aqueus, e um estado da Anatólia, o de Tróia.
É historicamente comprovada a existência de estabelecimentos micênicos na Anatólia, sem que se conheçam as causas possíveis da guerra.
O mundo helênico a que se refere a Ilíada não parece circunscrever-se ao de uma época cronológica determinada.
É muito provável que as lendas foram incorporando elementos de diferentes etapas da civilização, no curso de sua transmissão oral e até textual. Aponta-se, por exemplo, a descrição de armamentos e técnicas militares, e até rituais, correspondentes a diferentes períodos históricos, desde o micênico a aproximadamente meados do século VIII a.C. Salvo alguns prováveis acréscimos atenienses, nenhum dado ultrapassa esse período, o que reforça a tese de que o poema foi redigido nesse último período.
A língua e o estilo homéricos foram em grande medida herdados da tradição épica. Por esse motivo, a língua, basicamente o dialeto jônico, com numerosos elementos eólios, é um tanto artificial e arcaizante, e não corresponde a nenhuma modalidade falada normalmente. A métrica empregada é o hexâmetro, verso tradicional na épica grega.
Fonte: www.nomismatike.hpg.ig.com.br


ILÍADA

Sua autoria é atribuída a Homero, poeta semilendário, que teria vivido na Grécia no século X antes de Cristo. O assunto capital do poema é a guerra de Tróia. O termo "Ilíada" é a forma portuguesa do grego "Iliás", vindo pelo latim da Ásia Menor. Divide-se a obra em 24 cantos, contendo 15.000 versos hexâmetros. Apesar de seu argumento ser extraído da famosa guerra troiana, não a narra por completo. No 2º ano desse conflito, rebentou uma animosidade entre Agamenon e o guerreiro Aquiles.

Agamenon estava à frente das forças sitiantes, havia se apoderado de uma escrava de nome Briseida, que coubera a Aquiles na divisão dos despojos de guerra. Aquiles não se conforma com isso, e recusa a continuar a combater. A sorte dos gregos declina, e os troianos aproveitando a ausência do herói invencível, infligem várias derrotas ao adversário. Pátroclo, amigo de Aquiles, chefiando os Mirmidões obtém uma vitória, mas perece nas mãos de Heitor, príncipe troiano.

Aquiles alucinado com a perda do amigo, resolve vingá-lo. Revestido das armas que Vulcano lhe forjara, retorna ao campo de batalha e destroça o inimigo. Mata Heitor e acorrenta seu cadáver ao carro de triunfo. Seguem-se os funerais de Pátroclo. Por sua vez, Príamo, pai de Heitor, consegue de Aquiles permissão para sepultar o filho. A mitologia narra a história completa dessa guerra, tornada imortal na grande epopéia.

Fonte: www.geocities.com


ILÍADA


O assunto do poema é a guerra de Tróia. O termo “Ilíada” origina-se de “Iliás”, o que quer dizer “a respeito de Ilion”, o nome de uma cidade na costa da Ásia Menor. Na Ilíada há 24 cantos, com 15 mil versos. Ainda que seu argumento seja a Guerra de Troia, não é uma narração completa do que aconteceu. Trata do segundo ano deste conflito, quando iniciou uma contenda entre Agamenon e Aquiles. Agamenon, que liderava as forças sitiantes, tomou como sua uma escrava chamada Briseida que, na verdade, deveria pertencer a Aquiles na divisão dos despojos de guerra.

Aquiles fica furioso e diz que não mais combate. Com isso, a sorte dos gregos começa a declinar, e os troianos aproveitando-se da ausência de Aquiles (que era invencível por ter sido mergulhado numa poção mágina durante a infância,o herói invencível) conseguem diversas vitórias. Pátroclo, amigo de Aquiles, chefiando os Mirmidões, obtém uma vitória, mas é morto por Heitor, príncipe troiano.

Aquiles, alucinado com a perda do amigo, volta às batalhas e destrói o inimigo. Mata Heitor e acorrenta seu cadáver ao carro e dá voltas em torno das muralhas da cidade. Seguem-se os funerais de Pátroclo. Por sua vez, Príamo, pai de Heitor, consegue de Aquiles permissão para sepultar o filho. A mitologia narra a história completa desta guerra.
Sao as seguintes as principais personagens:

Troianos:

- Páris, filho de Príamo e Hécuba. Fora abandonado no monte Ida, por causa de uma predição funesta: ele haveria de provocar a ruína de Tróia. Amamentado por uma ursa e criado por um pastor, vive sua infância e adolescência, despreocupado e feliz. Amou depois a ninfa Enone. Pastoreava os rebanhos naquele monte, quando lhe apareceram três deusas: Vênus, Juno e Minerva. Elas disputavam o prêmio da beleza e o célebre fruto que a Discórdia atirara nas bodas de Tétis e Pelau com a inscrição: "'A mais formosa" Escolhido como Juiz, Páris optou por Vênus. Esta, agradecida, promete-lhe algo maravilhoso: ele possuiria a mulher mais bela da terra. Reconciliado com o pai, Páris foi enviado à Grécia.

Chegando a Esparta, durante a ausência de seu rei Menelau, apaixona-se pela rainha Helena, e a rapta. Quando do casamento entre Menelau e Helena, os príncipes gregos haviam prometido defender a deslumbrante mulher, caso isso se tornasse necessário. Estava lançado o estopim: Menelau, ao regressar, convoca os príncipes, e Agamenon, seu irmão, é eleito chefe supremo das tropas que iriam resgatar a rainha, numa guerra prolongada de dez anos. Teria sido Páris (ou Apolo nele disfarçado) que ferira Aquiles no calcanhar, matando-o.

— Hécuba, esposa de Príamo. Teve, conforme Homero, 50 filhos. Viu-os morrer quase todos. Conduzida prisioneira pelos gregos para a Trácia, acabou metamorfoseando-se em cadela.
- Enéias, príncipe, filho de Anqulses. Depois que Tróia caiu, conseguiu escapar, carregando às costas o velho pai, mas não alcançando salvar sua esposa Creusa. Torna-se herói da epopéia de Virgílio.
- Laocoonte, filho de Priamo Quando viu que os seus se deixavam enganar pelo estratagema grego, - o cavalo de pau, — correu furioso para não permitir a entrada do engenho na cidade Atirou um dardo contra os flancos do cavalo. os troianos consideraram tal atitude uma impiedade, que se fortaleceu, quando duas serpentes vindas do mar, chegaram ao altar em que estavam os filhos de Laocoonte, envolvendo-os nos seus anéis. o pai, na ânsia de salvá-los, corre em socorro, morrendo sufocado com os dois filhos.
- Cassandra, filha dos reis de Tróia Foi amada por Apolo, que lhe deu o dom da profecia. Previu a ruína de Tróia, e quando ocorreu foi levada por Agamenon para a Grécia. O príncipe sensível ao seu mérito e beleza, não a atendeu, porém, quando ela o advertiu da desgraça que o aguardava, na traição da rainha infiel Clitenestra.

Do o lado grego:

- Nestor, rei de Pilos. Cavaleiro de Gerênia é uma das figuras mais bem acabadas de Homero. Continuamente a ele se refere, tanto na Ilíada, como na "odisséia". No primeiro poema, encarna o símbolo cie prudência nos conselhos que emite, e coragem nos feitos de guerreiro. Já na "Odisséia", vemo-lo tranqüilo, no gozo da vida familiar.

— Ulisses, príncipe de Ítaca, notável pela astúcia, autor do plano engenhoso que deu a vitória aos gregos. Na "Odisséia" ocupa o papel central.

E outros heróis como: Ajax, impetuoso guerreiro; Diómedes, célebre pela crueldade; Filoctetes, com suas flechas temíveis e matador de Páris; Idomeu, rei de Creta e filho de Deucalião.

Quanto à intervenção dos deuses, que tomam parte ativa no poema, Juno, Palas e Netuno colocaram-se ao lado dos gregos, enquanto Vênus, Marte e Apolo postaram-se ao lado dos troianos.

Fonte: victorian.fortunecity.com


ÍLIADA



A Ilíada é composta de 15.693 versos em hexâmero dactílico, que é o formato tradicional da épica grega. Hexâmero é um verso composto de seis sílabas poéticas e dactílico faz alusão ao ritmo do poema, composto de uma sílaba longa e duas breves, já que o grego (e o Latim) não possuem sílabas tônicas, e sim breves e longas.

A linguagem utilizada é o grego, num dialeto Jônico, e acredita-se que a Ilíada venha da tradição oral, ou seja, era cantada pelo rapsodo. Existem diversas seções que se repetem, como "ganchos" que facilitariam a memorização pelos aedos, indicando sua natureza de obra transmitida oralmente. Só muito mais tarde os versos foram compilados numa versão escrita, no século VI a.C. em Atenas. O poema foi então posteriormente dividido em 24 Cantos, divisão que persiste até hoje. A divisão é atribuída aos estudiosos da Biblioteca de Alexandria, mas pode ser anterior.

Os gregos acreditavam que a guerra de Tróia era um fato histórico ocorrido durante o período micênico, durante as invasões dóricas, por volta de 1200 a.C.. Entretanto há na Ilíada descrições de armas e técnicas de diversos períodos, do micênico ao século VIII a.C., indicando ser este o século de composição da epopéia.

A Ilíada influenciou fortemente a cultura clássica, sendo estudada e discutida na Grécia (aonde era parte da educação básica) e, posteriormente, no Imperio Romano. Sua influência pode ser sentida nos autores clássicos, como na Eneida, de Virgílio.

Até hoje considerada uma das obras mais importantes da literatura mundial.

Fonte: www.consciencia.org


ÍLIADA



Já os antigos sabem pouco ou nada sobre a vida de Homero, e menos ainda sobre a sua datação. Quanto à sua pátria, são um tópico da erudição clássica as discussões sem solução sobre este ponto. Mais que de Homero, em relação com as obras a ele atribuídas há que falar da lenda da Guerra de Tróia.

Ao redor do século viii a. C. aparecem as epopeias inspiradas na lenda da Guerra de Tróia: a Ilíada e a Odisseia. Segunda o tradição, o seu autor é Homero, rapsodo cego e nómada cuja actividade literária se baseia nas tradições orais, transmitidas de geração em geração, sobre as expedições gregas a Tróia (no Noroeste da Ásia Menor).

A lenda troiana narra o seguinte: Paris, filho de Príamo, rei de Tróia, rapta a bela Helena, esposa de Menelau. Forma-se então, para vingar a afronta, uma confederação grega sob as ordens de Agamémnon, irmão de Menelau. Os chefes gregos (Agamémnon, Menelau, Aquiles, Ajax, Ulisses, Heitor, Eneias e outros) assedeiam Tróia durante dez anos e, após múltiplos episódios heróicos, conquistam-na e incendeiam-na. Ulisses (ou Odisseus) demora dez anos a regressar a sua casa, correndo pelo caminho uma infinidade de aventuras.

Estas duas obras caracterizam-se pela sua universalidade, pois superam as barreiras do tempo (há mais de vinte e cinco séculos que são lidas com interesse) e do espaço (todos os povos do Ocidente as conhecem e admiram).

Homero é, cronologicamente, o primeiro poeta europeu e um dos mais importantes. A linguagem da Ilíada e da Odisseia, de incomparável beleza, além de estar na base da unidade idiomática grega, expressa as virtudes e os desejos mais nobres: a honra, o patriotismo, o heroísmo, o amor, a amizade, a fidelidade, a hospitalidade, etc.

A Ilíada relata o assédio de Tróia pelos Gregos até à queda da cidade e desenrola-se no acampamento grego. O seu argumento é baseado na cólera de Aquiles, herói heleno que, num dado momento, reúne com a chefe Agamémnon e se recusa a continuar a lutar. Ao morrer em combate o seu amigo Pátroclo, Aquiles, afectado pela ira e desejoso de vingança, regressa ao campo de batalha. Luta com Heitor, que mata Pátroclo, e mata-o. O rei Príamo, pai de Heitor, pede clemência para os restos do seu filho. Aquiles cede e os Troianos celebram as honras fúnebres do príncipe troiano.

A Ilíada é um relato épico cheio de grandeza e de heroísmo e de argumento relativamente simples.

Na Odisseia o argumento é centrado em Ulisses e seus companheiros, no seu filho (Telémaco) e na sua mulher (Penélope). Ulisses, rei de Ítaca, é esperado durante anos, após a guerra de Tróia, pela mulher e pelo filho. Penélope, assediada por vários pretendentes, promete-lhes escolher marido quando acabar de tecer um tapete, que tece durante o dia e desfaz de noite. Telémaco corre diversas aventuras à procura do pai. Ulisses vê dificultado o seu regresso a Ítaca por diversos obstáculos: tempestades, magos, sereias, etc. Entre os perigos que passam Ulisses e os seus companheiros conta-se a luta com Polifemo, gigante com um só olho na fronte e devorador de homens. Ulisses chega por fim a Ítaca incógnito, mata os pretendentes e, finalmente, é reconhecido pela mulher e pelo filho.

A Odisseia é um conjunto de aventuras mais complexo que a Ilíada. As astúcias de Ulisses, as aventuras do seu corajoso filho Telémaco, a fidelidade de Penélope e outros aspectos desta epopeia fazem que seja mais humana, perante o aspecto predominantemente heróico da Ilíada.

Fonte: www.vidaslusofonas.pt


ÍLIADA



A poesia épica, em que é narrada uma aventura ou conquista, é a mais importante forma de expressão grega da Antigüidade clássica. Em Roma desenvolve-se a poesia satírica e a poesia lírica.

Grécia

A Ilíada e a Odisséia (século IX a.C.?), poemas em 24 cantos atribuídos a Homero, são os primeiros grandes textos épicos. Na Ilíada, a narrativa da Guerra de Tróia é associada a reflexões sobre a vida do homem e suas relações com o plano divino. A Odisséia narra as aventuras de Odisseu (Ulisses), em sua volta para Ítaca. Esses textos servem de modelo para outros poemas épicos, como a Teogonia (A origem dos deuses), de Hesíodo. Paralelamente, desenvolvem-se, até o século III a.C., a poesia lírica, com Píndaro e Safo, Anacreonte e Baquílides; a oratória, com Górgias e Demóstenes; a fábula, com Esopo; a historiografia, com Heródoto de Halicarnasso; e a biografia, com Plutarco de Queronéia e Luciano de Samósata.

Homero (séc. IX a.C.?) teve sua existência contestada, em 1795, pelo alemão Friedrich August Wolff, que, com base em estudos estilísticos, afirmou serem a Ilíada e a Odisséia obras de dois poetas diferentes. Outros historiadores acham que elas podem ser obras coletivas, ou mesmo que Homero teria compilado poemas populares. Tradicionalmente, Homero é representado como um velho cego que percorria as cidades declamando versos.

Roma

A influência helênica sobre sua literatura é grande, a começar pela épica: a Eneida, de Virgílio; o poema didático A natureza das coisas, de Lucrécio; e a Farsália, de Lucano, celebrando a vitória de César sobre Pompeu na batalha do mesmo nome. Mas as maiores expressões da literatura romana estão na poesia satírica os epigramas de Marcial, Juvenal e Pérsio ou lírica: as Éclogas e as Bucólicas, de Virgílio, as Odes, de Horácio, os poemas amorosos de Catulo. Na prosa, destacam-se o Satyricon, de Petrônio, e o Asno de ouro, de Apuleio. Em suas fábulas em versos, Fedro imita o modelo de Esopo. A oratória grega tem em Cipião, o Antigo, e Cícero seus maiores seguidores.

Virgílio (70 a.C.-19 a.C.) nasce perto de Mântua. De família pobre, estuda filosofia e retórica em Roma com grandes mestres e passa a freqüentar os círculos eruditos da cidade. Em Eneida, narra a viagem do troiano Enéias, a quem os deuses encarregaram de plantar no Lácio a pedra fundamental de uma cidade que, mais tarde, será Roma. Sua literatura vai influenciar muitos escritores da Idade Média.

Fonte: educaterra.terra.com.br

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Mitologia Celta (II)

Mitologia Celta
Os celtas não escreviam seus mitos, eles passavam de geração a geração através da tradição oral de seus bardos. Para os druidas, escrever seus mitos seria o mesmo que aprisionar seus espíritos. Portanto, contamos com outras formas de estudo de sua mitologia:

- as lendas foram resgatadas através dos registros feitos por monjes copistas irlandeses que passaram as principais histórias celtas para o papel em belíssimos manuscritos;

- os mitos estão vivos até hoje através das tradições populares orais das terras celtas (principalmente Irlanda, País de Gales e Escócia).

Na Irlanda, o registro mais antigo da mitologia celta é o “Book of  the Dun Cow”, que contém as sagas do herói Cuchulainn, escrito pelo monje Maelmuri, morto pelos vikings, em sua catredral, em 1106. Esse título se deve a um manuscrito do séc. VII, escrito por S. Ciaran sobre a pele de sua vaca de estimação.

O legado celta da Irlanda é muito forte e a mais direta fonte para estudos, pois os romanos jamais invadiram esse país. Preciosos manuscritos da mitologia irlandesa nos elucidam muito sobre a espiritualidade e sociedade celta. Alguns textos-chave são “O Livro das Invasões da Irlanda”, “O Roubo do Gado de Cooley”, “A Cartilha do Sábio”, “A Batalha de Moytura”, entre outros.

Na mitologia britânica temos o Mabinogion, uma coleção de 11 contos galeses conservados nos manuscritos “White Book of Rhydderch” e “Red Book of Hergest”, dos sécs. XIII e XIV. Mabinogion é o título dado por lady Charlotte Guest, em 1849, quando ela fez a tradução dos manuscritos para o inglês. Erroneamente, ela achou que essa palavra era o plural de mabinogi (“conto de infância”, isto é, uma lenda da concepção, do nascimento e da iniciação de um herói celta). Além disso, apenas os 4 primeiros contos são relatos desse tipo e perteciam a um mabinogi original. Os outros 7 contos foram incluídos depois e não são relacionados e esse tema.

Sobre os contos populares, estes estão, infelizmente, fadados a morrer junto com a tradição popular oral, que vai sendo substituída mais e mais pelo advento da televisão e sua cultura global, inclusive nas zonas rurais outrora celtas. Algumas dessas histórias são claramente uma preservação dos mitos e lendas da antiga classe governante celta. Eruditos preservaram muitas delas ao registrarem tudo que ouviram de contadores de histórias e trovadores/bardos.

A natureza da mitologia celta remete ao papel dos bardos - sacerdotes e professores responsáveis pela conservação e perpetuação da história de seu povo. Assim, através de sua mitologia, temos acesso às preocupações e costumes de sua sociedade. Pelas lendas e mitos celtas, podemos afirmar que eram um povo com paixão pela beleza, visto que são fartas as descrições das vestes e adornos do heróis, heroínas e deuses. Guerreiros com vestes coloridas e cabelos eriçados, heroínas  com cabelos ricamente trançados e usando muitas jóias são comuns a várias histórias. Era um povo também aficcionado pelos mistérios da Natureza: as magias e jornadas misteriosas aconteciam sempre durante caçadas, nas florestas ou através de viagens pelos mares. Animais falantes são comuns, outra vez remetendo ao xamanismo entre os celtas.

Os mitos também são tidos como um tipo de explicação para os mistérios da religiosidade. No caso dos celtas, vemos que as lendas celebram a imortalidade (amores que perduram após a morte, cabeças de heróis que possuem poderes e sabedoria, etc) e assim encorajam a força de uma sociedade guerreira. A certeza da imortalidade fez dos celtas guerreiros destemidos. As constantes visitas ao Outro Mundo nas lendas refletem os costumes de ritos de transição, como também a celebração da ciclicidade da Natureza, bastante presente nessa sociedade que se baseava na passagem das estações do ano, tanto na vida diária, como na religião. Na verdade, os celtas pouco separavam a religião do dia-a-dia, pelo contrário: um fazia parte indivisível do outro.

Outra característica da mitologia celta é a presença de elementos e personagens históricos em suas lendas. Para os bardos, história e lenda eram instrumentos de mesma natureza, usados para preservar a memória popular, portanto, especula-se que um grande número de heróis e heroínas celtas tenham realmente existido e seus atos tenham sido tão marcantes que foram preservados pelos relatos e pelas canções bárdicas.

A mitologia celta vivia tão entrelaçada ao cotidiano do povo que, mesmo com a chegada do cristianismo, foi impossível sua destruição. O que ocorreu foi que o cristianismo acabou por incorporar os mitos. O deus único cristão teve de dividir a adoração com inúmeros santos, alguns deles deuses pagãos cristianizados, outros antigos druidas santificados. O exemplo mais conhecido dessa “incorporação” é a história de Santa Brígida que entre os celtas pagãos era a deusa Brighid da tríplice chama, uma tuatha dé danann (tribo de poderosos deuses irlandeses). Até hoje é mantido aceso no santuário de Santa Brígida um fogo sagrado, cuidado por freiras. O culto a essa deusa em terras irlandesas era tão poderoso e forte que foi inviável abafá-lo e ele sobrevive até os dias de hoje na forma da santa com seu fogo sagrado que jamais se apaga.
Andréa Guimarães (Andréa Éire)
andrea.eire@druidismo.com.br

domingo, 28 de março de 2010

Mitologia Céltica

Mitologia Céltica

Os bardos cantavam os grandes feitos dos homens famosos, em versos épicos, acompanhados pelos sons melodiosos da lira. A música original e grande parte da poesia épica desapareceram da tradição quando os mitos foram registrados pelos escritores cristãos. Contudo, algumas das histórias, relativas, principalmente, aos feitos heróicos dos lendários guerreiros célticos, sobreviveram e constituem a substância da literatura a que chamamos agora Mitologia Céltica.
A mitologia pode dizer-nos muitas coisas acerca de uma sociedade, antiga ou moderna. Todavia, antes de podermos começar a compreender a natureza da mitologia céltica, devemos, primeiro desfazer o nosso próprio mito moderno dos Celtas. Durante o final do século XVIII e o século XIX a principal referência aos mitos célticos encontrava-se em textos românticos; e estes proporcionavam uma fuga nostálgica da Era Industrial para uma era regida pela natureza e pela magia, povoada por guerreiros heróicos e por donzelas de pele clara.
Os poetas e os pintores de cada país redescobriram o seu próprio passado céltico: a Irlanda dirigiu o olhar para as lendas, como os contos de CuChulainn e de Fianna ou Feniana; o País de Gales teve a saga heróica de Pryderi no Mabinogion; o poeta escocês James Macpherson (1736 - 1796) forjou as suas Ossionic Ballads (Baladas Ossiânicas),reivindicando serem traduções de um poema gaélico, do século III, chamado Ossian; a Inglaterra ressuscitou as lendas do Rei Artur, em obras como o poema de Tcnnyson, Idjlls of the King (Idílios do Rei).

O Romantismo impregnou os mitos com as suas próprias noções românticas e manteve, freqüentemente, os elementos de medievalismo cristão que ficaram ligados às primeiras versões escritas. A visão romântica do Crepúsculo Céltico, continua a influenciar a nossa percepção dos Celtas no fim do século XX. Precisamos, igualmente, dos nossos mundos de sonho, pelo que a palavra céltica evoca misteriosas paisagens banhadas pelo luar, com sacerdotes druidas de vestes brancas, celebrando estranhos rituais e preparando poções mágicas.
A arte céltica, particularmente na joalheria tem um encanto abstrato que lhe é próprio, denotando ainda uma atração por um passado desconhecido. A literatura céltica tem um encantamento semelhante, o narrador leva-nos de um mundo de gente e de lugares aparentemente reais para terras fantásticas de fadas e de monstros; e tal descrição é fácil de nos enfeitiçar por uma tal cultura. Devemos perguntar-nos se os próprios Celtas entendiam a sua religião como um mistério e os seus poemas como fugas ao mundo real.
As respostas não surgem prontamente: os Celtas não escreveram as suas histórias. Portanto, limitamo-nos a saber quais eram os seus costumes e o seu comportamento pelo testemunho dos autores contemporâneos gregos e romanos, se bem que a sua visão dos Celtas fosse tão mítica quanto a nossa, porque se baseava na suposição de que os Celtas eram bárbaros não civilizados.
Contudo, a arqueologia tem confirmado algumas das observações mais radicais dos escritores clássicos: onde os Celtas praticavam realmente sacrifícios humanos e eram caçadores de cabeças. A arqueologia também aumentou os nossos conhecimentos quanto à maneira como os Celtas viviam, praticavam o culto e enterravam os seus mortos. A datação arqueológica confirma de achados célticos não só confirma as historias como também nós informa sobre o passado pré-histórico dos Celtas.
Existiu uma cultura reconhecidamente “pro-céltica” ao redor do Danúbio superior no ano de 1000 a.C. Contudo, alguns arqueólogos defendem agora uma muito espalhada e gradual “celtização” de culturas que existiam já na Idade do Bronze na Europa Setentrional e Meridional; assim, a Bretanha céltica podia mesmo remontar a 1500 a.C., quando a cultura de Wessex possuía características socias heróicas em conformidade como os primitivos mitos célticos irlandeses.
Bibliografia:
Introdução à Mitologia Céltica de David Bellingham
Livro que utilizo bastante em meus estudos celtas e recomendo.
Rowena Arnehoy Seneween ®

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

RUNAS – SIGNIFICADO DAS PEDRAS



RUNAS  – SIGNIFICADO DAS PEDRAS




A palavra “runa” vem do antigo termo nórdico run, que significa segredo. As runas eram um antigo alfabeto germânico usado tanto para a comunicação no dia-a-dia quanto para propósitos místicos e adivinhação. Os Vickings usavam as runas para proteger suas casas e infundir poder às suas espadas e escudos. Os xamãs da Escandinávia as usavam para curar, lançar encantamentos e proteger seus morros funerários.

As runas consistem em 24 letras e uma runa vazia. As 24 runas são dedicadas às três divindades nórdicas e subdividem-se em três grupos de oito, conhecidos como Freyr’s Aett, Hagal’s Aett e Tyr’s Aett. A 25ª runa, ou a runa vazia, é chamada de wyrd e simboliza o desconhecido ou o destino. O significado tradicional da runa vazia é “No colo dos Deuses” ou “O que será, será”.

Quase todas as lojas de produtos da Nova Era ou do oculto vendem runas confeccionadas profissionalmente. São boas, porque vêm com um livro de instruções e uma sacola para guarda-las. Entretanto, você não terá dificuldades para faze-las e infundi-las com a sua energia durante o processo.

Pedras chatas e de superfície regular, azulejos de cerâmica, varetas de madeira e argila são ótimos materiais para runas. Pintados e inscritos com o símbolo rúnico apropriado, eles se tornam tão mágicos quanto qualquer item comprado na loja. Se você fizer um conjunto de runas, deve também criar uma sacola de pano para guarda-las. Escolha um tecido pesado, porém macio, de uma cor que proteja e energize suas runas, mesmo quando não estiverem em uso.




Clique aqui para ver o significado de cada runa




Fonte: O Grande Livro de Magia da Bruxa Grimoire – Lady Sabrina





As Runas Sagradas



As Runas são um conjunto de pedras inscritas num alfabetos antigo, com letras características, que eram usadas para escrever nas línguas germânicas, principalmente na Escandinávia e nas ilhas Britânicas.

"Em todas as suas variedades, as runas podem ser consideradas como uma antiga forma de escrita da Europa do Norte. A versão escandinava que também é conhecida como 'Futhark', derivado das suas primeiras seis letras: 'F', 'U' 'Th', 'A', 'R', e 'K'), e a versão anglo-saxônica conhecida como Futhorc (o nome também tem origem nas primeiras letras deste alfabeto).

As inscrições rúnicas mais antigas datam de cerca do ano 150, e o alfabeto foi substituído pelo alfabeto latino com a cristianização, por volta do século VI na Europa central e no século XI na Escandinávia. 'Runemal' era a arte do uso de alfabetos rúnicos para obter respostas, como um oráculo, instrumento usado pelos iniciados nesta arte para buscar o autoconhecimento." (Fonte: Wikipédia)
Canto Rúnico a Odin - Edda

"Encontrarás nas runas,
Símbolos mágicos,
Bons, fortes e poderosos,
Como assim os quis o Senhor da Magia,
Como os fizeram os Deuses propícios,
Como os gravou o Príncipe dos Sábios."
As runas são símbolos que nos remetem ao mais profundo autoconhecimento da nossa própria natureza, traduzindo, através da sua grafia, toda ancestralidade e a sabedoria do grande Deus nórdico Odin.
O 'futhark' antigo, com 24 sinais alfabéticos, ainda é o mais utilizados entre nós para se consultar na forma oracular. As runas são divididas em três grupos de oito símbolos, chamadas aett ou aettir, no plural, e nos permitem acessar o que chamamos de "o inconsciente coletivo das possibilidades".
1. A Criação - Aett de Fehu:

O primeiro jogo de 8 Runas representam a criação do mundo, a fertilidade e início da vida. Regido pelo Deus Freyr, diz respeito à realização material e ao plano físico.
Fehu - O gado, a riqueza
Posição normal: riquezas materiais e espirituais, sucesso e vitória.
Invertida: Frustrações, impasses e perda de estima pessoal.

Urus - O touro bravo, a força
Posição normal: Boa sorte, amadurecimento e progresso numa carreira.
Invertida: Oportunidades perdidas, influências negativas e desânimo.

Thurisaz - Os espinhos de Thor
Posição normal: Proteção, decisão importante a tomar e boas notícias.
Invertida: Decisões precipitados, cautela e más notícias.

Ansuz - Palavras de Odin
Posição normal: Sabedoria, conselho dado por uma pessoa mais velha.
Invertida: Falta de comunicação, futilidade e movimento inútil.

Raidho - A carruagem
Posição normal: Viagem, união e progressos em direção às metas da vida.
Invertida: Rompimentos, fracassos e viagens desagradáveis.

Kenaz - A tocha
Posição normal: Renovação, novos começos e iluminação.
Invertida: Perda de prestígio social ou de posses valiosas, fim de um ciclo.

Gebo - O presente
Posição normal: União, equilíbrio, bons negócios e amor correspondido.
Invertida: Não tem posição invertida.

Wunjo - A alegria
Posição normal: Felicidade, bem estar e transformação para melhor.
Invertida: Infelicidade emocional, crises e perdas afetivas.

2. A Necessidade - Aett de Hagal:

O segundo Aett de 8 Runas, ensina-nos a aprender com as adversidades da vida. Regido pelas forças da natureza e dos elementais, diz respeito ao plano emocional.
Hagalaz - O granizo
Posição normal: Doença, limitações e adiamento dos planos.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Naudhiz - A necessidade
Posição normal: Paciência e cautela para os planos sejam bem-sucedidos.
Invertida: Não aja precipitadamente, controle a raiva e aprenda com a adversidade.

Isa - O gelo
Posição normal: Período de gestação, saber esperar o momento oportuno.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Jera - A colheita do ano
Posição normal: Período de espera, fertilidade, alegria e satisfação.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Eihwaz - O teixo
Posição normal: Proteção, final de um ciclo e começo de uma nova vida.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Perdhro - Algo oculto
Posição normal: Ganhos inesperados, conhecimentos ocultos e espiritual.
Invertida: Desapontamentos, traições e paciência.

Algiz - A proteção do alce
Posição normal: Viagem, novos caminhos, alegria e progresso.
Invertida: Inquietação, vulnerabilidade e perigos vindo de fora.

Sowelo - O Sol
Posição normal: Auto-realização, regeneração e vitória.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

3. A Humanidade - Aett de Tyr:

O terceiro Aett de 8 Runas, nos mostra como conduzir a nossa vida. Regido pelo Deus Tyr, invoca a justiça e diz respeito à realização do plano espiritual.

Tiwaz - O Deus Tyr
Posição normal: Vitórias, discernimento, intuição e poderes psíquicos.
Invertida: Problemas emocionais e força vital sendo desperdiçada.

Berkana - O vidoeiro
Posição normal: Nascimento de um bebê ou nova idéia e amadurecimento.
Invertida: Confusão. Desânimo, separações e carências.

Ehwaz - O cavalo
Posição normal: Movimento, mudanças, progresso e lealdade.
Invertida: Saber esperar, evitar ação e mudanças.

Mannaz - O homem
Posição normal: Integração, confiança e clareza interior.
Invertida: Falta de fé, bloqueios e inimigos ocultos.

Laguz - A água
Posição normal: Fluidez das emoções, intuição e poderes psíquicos.
Invertida: Pensamentos confusos, enganos e fracassos.

Inguz - Deusa Freya
Posição normal: Realização de um sonho, nascimento, amor e sexualidade.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Dagaz - O dia
Posição normal: Prosperidade, mudanças e transformações positivas.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Othila - A herança
Posição normal: Bens ancestrais, propriedade, heranças e notícias de longe.
Invertida: Problemas com propriedade e heranças.
Nossas escolhas estão baseadas na fé, na vontade e na ação. Somos fruto do passado (Urd), caminhantes do presente (Verdandi), escrito no pergaminho secreto do futuro (Skuld). Somos os responsáveis pela magia de fazermos nossa vida melhor. Abençoados pelas "Norns", as Senhoras do Destino, que tecem cada novo fio de energia que emitimos constantemente. Bênçãos plenas!
Rowena Arnehoy Seneween ® 

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A camiseta

Bem, é um ótimo curta metragem, não revelarei muito pois senão comprometerá o mesmo. No Spoilers.

ASSISTA!




Detalhes sobre o filme:

Language: Slovak

Year of production: 2006

Length: 11 minutes

Country: Czech Republic

Directors:

Hossein Martin Fazeli

Producers:

Pavel Simbartl
Raffo Tatarko
Igor Brossmann

Actors:

Marian Mitas
Andrej Kovac

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Provérbios Chineses

Provérbios Chineses


"Ser pedra é fácil, o difícil é ser vidraça."



"A quem sabe esperar, o tempo abre as portas."



"Dinheiro perdido, nada perdido; Saúde perdida, muito perdido; Caráter perdido, tudo perdido."



"O fracasso é a mãe do sucesso."



"Todas as flores do futuro estão nas sementes de hoje."


"Melhor é acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão."



"Há três coisas que jamais voltam: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida."


"Se o problema tem solução, não esquente a cabeça, porque tem solução. Se o problema não tem solução, não esquente a cabeça, porque não tem solução."


"Quando um homem descobre que seu pai tinha razão, geralmente já tem um filho que o acha um errado."



"Antes de começar o trabalho de modificar o mundo, dê três voltas dentro de sua casa."



"Bondade em balde é devolvida em barril."


"Quem quer colher rosas deve suportar os espinhos."


"Temos UMA boca e DOIS ouvidos, mas jamais nos comportamos proporcionalmente."


"Jamais se desespere em meio às mais sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda."


"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."


"Não há que ser forte. Há que ser flexível."


"Nada assenta melhor ao corpo que o crescimento do espírito."


"Quem a si próprio elogia, não merece crédito."


"Todas as flores do futuro estão nas sementes de hoje."


"A gente todos os dias arruma os cabelos: por que não o coração?"



"O tempo que passas a rir é tempo que passas com os deuses."


"A alegria e a dor não vêm por si; respondem ao chamado dos homens." 



"Aquele que pergunta, pode ser um tolo por cinco minutos. Aquele que deixa de perguntar, será um tolo para o resto da vida."


"Se parares cada vez que ouvires o latir de um cão, nunca chegarás ao fim do caminho."



"A maior de todas as torres começa aqui no solo."



"Escava o poço antes que tenhas sede."


"Um pequeno vazamento eventualmente afunda um grande navio."


"Não importa o tamanho da montanha, ela não pode tapar o sol."


"A língua resiste porque é mole; os dentes cedem porque são duros."


"Cuidado com aquele que tem a língua doce e uma espada na cintura. Um inimigo declarado é perigoso, mas um falso amigo é pior."


"Se comermos menos, degustaremos mais."


"Espere o melhor, prepare-se para o pior e receba o que vier."


"Eu estava furioso por não ter sapatos; então encontrei um homem que não tinha pés e me dei por muito satisfeito."


"Antes de dar comida a um mendigo, dá-lhe uma vara e ensina-lhe a pescar."


"Dê um peixe a um homem faminto e você o alimentará por um dia. Ensine-o a pescar, e você o estará alimentando pelo resto da vida."


"Ser pedra é fácil, o difícil é ser vidraça."


"A mais alta das torres começa no solo."


"Se você quer manter limpa a sua cidade, comece varrendo diante de sua casa"


"Aquele que se importa com os sentimentos dos outros não é um tolo."


"Sem a oposição do vento, a pipa não consegue subir."


"Um homem feliz é como um barco que navega com vento favorável."


"O cão não ladra por valentia, mas sim por medo."


"Quer a faca caia no melão, ou o melão na faca, o melão vai sofrer."



"Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos."

domingo, 3 de janeiro de 2010

O Nascimento de uma Nova Consciência

O Nascimento de uma Nova Consciência
A proximidade do Natal com o Ano-Novo favorece um trabalho de renovação interior, no qual podemos desenvolver a humildade fundamental para nos livrarmos das armadilhas do ego.
Por Carlos Cardoso Aveline

Um breve momento
 é resultado, e semente, de processos imensamente longos. Segundo a filosofia esotérica, também cada ano que passa é um resumo de toda a nossa vida. Por isso, o último mês do ano é um tempo ideal para refletir sobre nossas vitórias e dificuldades, fazer um balanço e renovar a decisão de viver de maneira sábia.
O tempo é circular.
 Tudo o que ocorre ao longo dele é cíclico. Cada final traz um novo começo, e o modo como terminamos um ano das nossas vidas ajuda a definir como será, para nós, o ano seguinte.

As quatro estações do ano correspondem de certo modo às quatro grandes etapas de uma vida humana. A segunda metade do inverno é a infância, que prepara a primavera da juventude. Por enquanto, tudo parece ajudar o nosso desenvolvimento pessoal: somos protegidos e educados, e as tendências da natureza conspiram a nosso favor. Já no verão, que corresponde ao período que vai da juventude à meia-idade, se dão os grandes desafios e as principais realizações. Depois vem o outono, a primeira parte da velhice, quando é hora de recolher-se ao fundamental e de substituir – com a sabedoria acumulada nas épocas anteriores – a força que falha cada dia mais. O ciclo termina com a primeira metade do inverno, a parte final da velhice. Esta é a época da grande renúncia, da travessia de volta para o todo universal, de onde um dia viemos e de onde, no futuro, poderemos emergir novamente para uma outra primavera, sem nada lembrar do ciclo anterior.
O que permite distinguir as quatro diferentes estações é o ciclo anual da distribuição da energia solar. O Sol é a grande fonte de vida material e espiritual em nosso planeta. O futuro de cada força vital depende diretamente da sua relação com ele. Muito mais do que uma estrela física, o Sol é na verdade o logos solar, a fonte espiritual de tudo o que ocorre em cada um dos seus planetas. Assim, o ciclo da luz solar em nosso planeta também constitui um mapa que assinala a longa jornada de cada alma humana, com seus períodos de expansão e retração, crescimento e decadência, morte e ressurreição.
“O ano místico”, escreveu o teosofista Gottfried de Purucker, “contém quatro pontos sazonais, e estas quatro estações, em seu ciclo, simbolizam os principais eventos no progresso da alma imortal ao longo do caminho iniciático (de expansão da sabedoria). Primeiro, o solstício do inverno, que é chamado de Grande Nascimento e ocorre quando o aspirante faz com que nasça Deus dentro de si, e pelo menos durante algum tempo se mantém em unidade com o mundo divino em consciência e em sentimentos. Esse é o nascimento do Buda interior, que surge do esplendor espiritual do sol, ou o nascimento do Cristo místico” (The Four Sacred Seasons, Gottfried de Purucker, Theosophical University Press, Califórnia, EUA, pp. 42 a 45 e 73 e seguintes. Veja também o Dictionary of All Scriptures & Myths, G. A. Gaskell, Gramercy Books, Nova York, EUA).