segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Valor de um Sorriso

Valor de um Sorriso


Autor: desconhecido


Um sorriso não custa nada e cria muito...


Dura um só momento, mas sua lembrança perdura por toda uma vida...

Não se pode comprá-lo, pedi-lo emprestado ou roubá-lo...

E não tem utilidade enquanto não é dado!

Por isso, se no teu caminho encontrares alguém cansado demais para dar um sorriso, deixa-lhe o teu, com optimismo...

Pois ninguém precisa tanto de um sorriso quanto aquele que não tem mais sorrisos para oferecer...


E já agora? Vamos sorrir um pouco?

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A IMPORTANCIA DO SILENCIO

A IMPORTANCIA DO SILENCIO

por Alexandre "Shiva" Dias


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Zhuangzi
O objetivo de uma armadilha de peixes é pegar peixes; quando eles caem na armadilha, ela é esquecida. O objetivo de uma armadilha para coelhos é pegar coelhos; quando estes são agarrados, esquece-se a armadilha. O objetivo das palavras é transmitir as idéias. Quando estas são apreendidas, as palavras são esquecidas. Onde poderei encontrar alguém que se esqueceu das palavras? É com ele que gostaria de conversar.

Estas sábias palavras foram escritas pelo filósofo chinês Taoísta Zhuāngzǐ no século IV a.C., porém sua sabedoria é mais do que atual.

Fica claro que o Homem ainda concede uma incrível importância ás palavras, ou ainda, como diz a frase popular: “fala, fala, mas não diz nada!”.

Quantas vezes proferimos palavras sem significado em apenas um dia? Por experiência própria, tenho notado que o silencio é mais valioso, e muitas vezes transmite mais idéias que uma ação ou frase completa. Se lembrarmos dos monges, samurais, artistas marciais, lembraremos que todos eles são muito silenciosos. Não apenas porque é conveniente como estratégia marcial, ou por puro estado meditativo, mas porque o silencio nos aproxima do nosso EU. Mas não estou falando do eu EGO. Estou falando do que está além da noção “eu visto”, “eu faço”, “eu uso”; estou falando do âmago primordial, aquele que quando éramos crianças, tínhamos certeza de ser nós mesmos.


Porém, daquela época em diante, fomos ensinados a nos distanciar de nós mesmos. Ensinaram-nos que somos aquilo que vestimos, aquilo que aprendemos, aquilo que pensamos, enquanto na verdade, somos apenas o observador destes fenômenos. Acredito que no fundo, o leitor há de concordar comigo: não é a roupa que faz o homem, mas o homem que faz a roupa.

Parte da culta deste tipo de pensamento está na mídia obsessiva pelo lucro que obtém ao nos vender imagens.
Atualmente, a quantidade de informações acaba nos causado um “overload” mental. Caminhamos na direção contrária do pacifismo mental: cada vez mais nos deixamos ser bombardeado por musicas estressantes, barulhos ensurdecedores, conversas caóticas e mídias agressivas. Não estou julgando que o progresso seja negativo, muito pelo contrario, é um processo necessário. Porém, cada vez mais o silencio se torna raro.

Desde o começo do século passado, a quantidade de informações que o ser humano vem sendo obrigado a absorver cresceu enormemente. Convido o leitor a comparar os comerciais da época do começo do século com os atuais. A busca por lucro vem tornando estes veículos de informações em armas de distorção mental em massa:


Este é um comercial da Década de 40




Repare como a informação é fluida e calma.

Este é um comercial atual:




Onde a agressividade é estimulada.

Este é um exemplo do que se espera do “overload” de informações no futuro. Este vídeo foi retirado do Jogo Metal Gear Solid 4



Mesmo que você não entenda inglês, conseguirá pegar a mensagem, pois esta está fora das palavras.

O primeiro comercial, apesar de calmo, apela para o sentimento família. O Valor da necessidade e da beleza.

O segundo comercial, apela para a agressividade que já esta incutida em nosso lado irracional. E para isso ainda agrega uma marca.

O terceiro comercial, apesar de fictício, tenta bombardear você com um excesso de informações e ideais físicos. Ele apela para a auto-imagem.

Apesar de diferentes, todos essas propagandas são capazes de realizar um feito: fazer você não pensar. Todos eles apelam para os impulsos. Em uma mente onde não há silencio, o impulso é reagido com a ânsia de consumo, e o produto é comprado, muitas vezes para ser utilizado inutilmente.

Voltando a Zhuangzi,

(...) O objetivo das palavras é transmitir as idéias. Quando estas são apreendidas, as palavras são esquecidas. Onde poderei encontrar alguém que se esqueceu das palavras? É com ele que gostaria de conversar”.

Fico a pensar, em quantos protocolos, palavras e etiquetas utilizadas seriam desnecessárias se o homem cultivasse o silencio interior e o amor como transmissão de idéias? As palavras seriam meramente veículos de informação.

O importante não é a palavra em si, mas sim o que ela quer dizer. Para muitas pessoas, a palavra “Eu te amo” pode causar um grande desconforto mental e sentimental. Para outras, pode simplesmente fazê-las se apaixonar também. A palavra é apenas palavra, o que vale é o sentimento que vem com ela.

Para finalizar deixo outra passagem de Zhuangzi:

Quando um arqueiro faz tiro ao alvo, sem nenhum objectivo, emprega toda a sua perícia. Mas se o objectivo é ganhar um prémio qualquer, nem que seja uma taça sem valor, fica nervoso. E se o prémio é de ouro, então fica meio cego ou vê dois alvos: Fica fora de si ! A sua perícia não mudou. Mas o prémio divide-o. Preocupa-se. Pensa mais em ganhar do que em atirar. E a necessidade de ganhar impede-o de usar toda a sua perícia.

Não seria ótimo se estivéssemos sempre em contato com nosso EU? O Silencio é ... Tudo

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Fácil e difícil

Fácil e difícil

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...
Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.

Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a mesma...
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.


Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.


Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar...
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.

Fácil é ditar regras e,
Difícil é segui-las...

(*) Título original: Reverência ao destino (Carlos Drummond de Andrade)


(PS: A espiritualidade começa de dentro de vc até chegar ao mundo, então olhe pra dentro e veja o q é facil e o q é dificil e se for necessário.. tente muda-las...)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Pensamento - Dalai lama

Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar. Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto.

Se existe amor, há também esperança de existirem verdadeiras famílias, verdadeira fraternidade, verdadeira igualdade e verdadeira paz. Se não há mais amor dentro de você, se você continua a ver os outros como inimigos, não importa o conhecimento ou o nível de instrução que você tenha, não importa o progresso material que alcance, só haverá sofrimento e confusão no cômputo final. O homem vai continuar enganando e subjugando outros homens, mas insultar ou maltratar os outros é algo sem propósito. O fundamento de toda prática espiritual é o amor. Que você o pratique bem é meu único pedido.

Determinação, coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Não importa quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Se estamos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.

Seria muito mais produtivo se as pessoas procurassem compreender seus pretensos inimigos. Aprender a perdoar é muito mais proveitoso do que simplesmente tomar de uma pedra e arremessá-la contra o objeto de sua ira. Quanto maior a provocação, maior a vantagem do perdão. É quando padecemos os piores infortúnios que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si e aos outros.

A agressão é uma tendência que faz parte do nosso íntimo. Por isso, temos de lutar contra nós mesmos. Homens criados em ambientes rigorosamente não-violentos acabaram se transformando nos mais horríveis carniceiros. O que prova que a semente da mais insana agressividade mora nas profundezas de cada um de nós. Mas nossa verdadeira natureza é de modo geral pacífica. Todos nós conhecemos as agitações da alma humana, que está sujeita a imprevistos assustadores. Mas essa não é a sua força dominante. É possível e é necessário dominar a agressividade.

O que mais nos incomoda é ver nossos sonhos frustrados. Mas permanecer no desânimo não ajuda em nada para a concretização desses sonhos. Se ficamos assim, nem vamos em busca dos nossos sonhos, nem recuperamos o bom humos! Este estado de confusão, propício ao crescimento da ira, é muito perigoso. Temos de nos esforçar e não permitir que a nossa serenidade seja perturbada. Quer estejamos vivenciando um grande sofrimento, ou já o tenhamos experimentado, não há razão para alimentarmos o sentimento de infelicidade.

A felicidade é um estado de espírito. Se a sua mente ainda estiver num estado de confusão e agitação, os bens materiais não lhe vão proporcionar felicidade. Felicidade significa paz de espírito.

É através da arte de escutar que seu espírito se enche de fé e devoção e que você se torna capaz de cultivar a alegria interior e o equilíbrio da mente. A arte de escutar lhe permite alcançar sabedoria, superando toda ignorância. Então, é vantajoso dedicar-se a ela, mesmo que isto lhe custe a vida. A arte de escutar é como uma luz que dissipa a escuridão da ignorância. Se você é capaz de manter sua mente constantemente rica através da arte de escutar, não tem o que temer. Este tipo de riqueza jamais lhe será tomado. Essa é a maior das riquezas.

Quando estiver praticando a caridade, faça-o com alegria e com um semblante radiante. Devemos praticar a caridade com um sorriso no rosto e otimismo no coração.

O aprimoramento da paciência requer a presença de alguém que deliberadamente nos faça mal. Esse tipo de pessoa nos dá a chance de praticarmos a tolerância. A nossa força interior é posta à prova com mais intensidade do que aquela de que o nosso guia espiritual seria capaz. Em essência, o exercício da paciência nos protege da perda da confiança.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Pensamento - Buda

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.


Buda

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Iluminação Espiritual

Quando você pede luz para si mesmo ou para outrem atente para o fato de que a experiência de iluminação nem sempre tem que ser uma experiência agradável de prazer espiritual ou de êxtase. Um poderoso insigth iluminador vai jogar luz sobre uma parte de você que você não vê, não tem consciência e até mesmo resisti a ver. Vai gerar uma crise, um processo de cura. Pouca coisa adianta entender como funciona as correntes de energia do Universo ou o segredo por trás de certos rituais ou perceber quantas vidas passadas você teve ou acessar a chave secreta do mistério do sábio Salomão ou ter múltiplos orgasmos cósmicos em seus chacras superiores se você não entender aquilo que precisa ser entendido em você mesmo no que diz respeito ao seu ego.Pedir luz é demandar em si uma experiência de conscientização que é desestruturadora do ego, que se aproxima muito mais de uma experiência de destruição do que de qualquer fantasia romântica que tenhamos sobre o processo de iluminação.Projetar luz, consciência, sobre o lado oculto de nossa Lua psicológica é o caminho de uma experiência iluminadora que promove verdadeiro crescimento interior e que não é apenas lembrada como se fosse um sonho fantástico e bom que tivemos.


Autor - Fernando Augusto